Na semana do dia 06, se realizou em Bom Jesus dos Perdões a tradicional festa do padroeiro. Foram 4 dias de evento contanto com 2 ambientes especialmente preparados para o festejo. Nesta edição, a 312º, a cidade ganhou o espaço Ajutitiba, que visa prestigiar a história do município. Nos 2 palcos foram mais de 20 atrações, tornando a festa ainda mais pluralizada.

O desafio da montagem de 2017 fora a separação das barracas por categoria, roupas com roupas, alimentos com alimentos, coisa que é “primordial para a higiene”, disse a coordenadora de cultura Ana Almeida. A responsável pelo evento também declarou que a mudança “auxiliou na fluidez da festa”.

O prefeito Sérgio Ferreira, fez questão de ressaltar que a festa é da família perdoense. “Como prefeito dessa linda cidade, é resgatar isso (a família), trazer a família as ruas de Bom Jesus. Só assim teremos uma cidade como queremos”, declarou em discurso na rádio festa ao lado do pároco Celso. Para o seu Álvaro Marinho, festeiro com mais de 70 anos, essa edição foi a mais família. “Vim na festa até na barriga da minha mãe, dos últimos anos nunca vi tanta família vindo prestigiar o evento”, disse.

Álvaro, que já não mora em Perdões, diz fazer questão de vir de Serra Negra, só para curtir a festa ao lado dos filhos, “posso estar no outro lado do estado, venho mesmo assim, amo esse clima que Bom Jesus proporciona”, finalizou.

RUA AJURITIBA, RESGATANDO TRADIÇÕES. Para homenagear os moradores de Bom Jesus nascidos nos anos de 1944 a 1947. Quando a cidade “mudou de nome” para Ajuritiba em virtude da igualdade com o nome da cidade de minas.

Morada dos pássaros –ou ajuritiba, não durou muito tempo, mas a história está marcada em inúmeros registros, como conta dona Therezinha, professora de mais 30 gerações perdoenses. Nascida antes de Ajuritiba. “Nasci anos antes, mas lembro da época que tivemos que mudar de nome por conta do Bom Jesus de Minas, mas não durou muito tempo”, declarou a eterna professorinha de Bom Jesus. Dona Therezinha ainda ressaltou a importância de se resgatar a história do município, “é muito legal, pois a nossa juventude precisa ver o tamanho da nossa tradição”, finalizou.